sexta-feira, 27 de abril de 2012

Afinal,Sexo Oral pode transmitir DST?

Se o beijo pode ser uma via de transmissão de doenças, o sexo oral (*), por envolver contatos mais íntimos entre os envolvidos, aumenta a probabilidade de contaminação.
Hoje o sexo oral é cada vez mais comum entre parceiros sexuais e estudos recentes sugerem que ele frequentemente ocorre antes de um indivíduo ter a primeira experiência de sexo com penetração. No Reino Unido, por exemplo, houve um aumento da porcentagem de pessoas que afirmaram praticar o sexo oral: em 1990, 70% dos homens e 65% das mulheres relataram sexo oral no último ano, já em 2000, essa proporção subiu para 78% e 77% respectivamente. A explicação talvez seja a de que o sexo oral é visto como um mal menor para cada um dos valores e crenças e oferece, portanto, uma alternativa ao sexo com penetração.
Entretanto, por trás da aparente segurança podem se esconder os vilões. Segundo uma pesquisa publicada em 2002 na revista JADA (The Journal of the American Dental Association), cerca de 90% dos pacientes analisados que contraíram lesões orais de uma doença sexualmente transmissível não apresentaram sinais evidentes de contágio. Os outros 10% exibiam sintomas como inflamação ou edema na gengiva e hemorragia características de outra doença, a dolorosa gengivite necrosante ulcerativa, que apresenta um odor desagradável. Além disso, apesar do risco da contaminação pelo HIV (AIDS) ser extremamente raro através do sexo oral, especialistas acreditam que ser portador de uma doença sexualmente transmissível eleva as chances de a pessoa ser infectada com o HIV.
Então, como reduzir os riscos de contaminação?
  • Mantenha sua boca saudável.
  • Evite sexo oral se tiver sangramento gengival ou abrir cortes ou feridas na boca ou ao redor.
  • Não escove os dentes antes de realizar sexo oral, pois a escovação pode causar sangramento.
  • Evite que seu parceiro ejacule na boca.
  • O uso de preservativo pode reduzir bastante os riscos.

(*) Sexo oral é um termo amplo que inclui Fellatio (contato oral com o pênis), Cunnilingus (contato oral com a vagina), e Anilingus (contato oral com o ânus).


Fonte: http://www.lesoesbucais.com.br/ler_artigo.asp?codigo=62&cat=4

terça-feira, 17 de abril de 2012

Gravidez na Adolescência...uma questão.

No Brasil, segundo dados do IBGE, houve um aumento da proporção das adolescentes de 15 a 17 anos de idade com filhos. O fato é que os jovens iniciam a sua vida sexual cada vez mais cedo e talvez por isso a gravidez neste período da vida torna-se cada vez mais comum. Esse assunto, entretanto, deve ser tratado com seriedade, já que a gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, envolve também problemas emocionais e sociais.

Hoje o acesso à informação não chega a ser um problema. Sabe-se que todo jovem que quer informação pode obtê-la pela internet, com amigos, em postos de saúde etc. O problema é a qualidade dessa informação. Talvez, se temas sobre sexo fossem tratados abertamente dentro do espaço familiar, muitas gravidezes poderiam ser evitadas. Mas o que acontece é que muitos pais ou acham constrangedor o diálogo aberto ou também não tem informações corretas a respeito do tema. Como resultado temos jovens mal instruídos.
Para além do acesso a informação outros elementos mostram-se necessários. Não basta ter a informação se o acesso a uma consulta, um aconselhamento, uma cartela de preservativos ou anticoncepcionais torna-se uma verdadeira barreira.
E é nessa lacuna que a BEMFAM (Bem-Estar Familiar no Brasil) desenvolve programas como o PROJOVEM que contribui para a promoção da cidadania, da equidade de gênero e para a redução das vulnerabilidades de adolescentes e jovens, de 10 a 24 anos, em saúde sexual e reprodutiva. A partir das boas práticas realizadas através de serviços amigáveis (serviços atrativos, acessíveis, adequados e que atendem às necessidades de saúde sexual e reprodutiva de uma diversidade de adolescentes e jovens) incentivam as visitas de retorno e promovem a adesão às atividades desenvolvidas.


Fonte: http://meuartigo.brasilescola.com/sexualidade/gravidez-na-adolescencia.htm

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Incapacidade do Orgasmo Feminino....


Uma disfunção sexual feminina muito comum é a incapacidade de obter orgasmo em relações sexuais ou mesmo, como ocorre para algumas mulheres, nunca ter obtido um orgasmo, distúrbio denominado anorgasmia. Mulheres que conseguem ter orgasmo por meio da manipulação do clitóris ou da masturbação não podem ser consideradas como portadoras de anorgasmia.
Ainda hoje o orgasmo sexual feminino é um assunto complexo do ponto de vista social, cultural e religioso. Entre as causas mais comuns para a dificuldade de atingir o orgasmo em mulheres temos: o equívoco sobre a resposta sexual normal das mulheres; o desconhecimento da anatomia genital (o que não é incomum entre mulheres e seus parceiros sexuais); a falta de comunicação entre os parceiros (enquanto algumas mulheres podem obter orgasmo por meio da penetração vaginal por si só, outras exigem também o estímulo clitoridiano); a falta de desejo sexual (mas nem sempre existe relação entre a falta de desejo e a falta de orgasmo); o tabu religioso em torno da necessidade do orgasmo feminino.
O que se deve evitar, entretanto, é a ditadura do orgasmo, a necessidade imperiosa em ter orgasmo em todas as relações sexuais. Isso acaba por depreciar a mulher como um ser humano e, aí sim, pode causar a falta de desejo sexual ou mesmo a aversão sexual definitiva. Isso porque para muitas mulheres o orgasmo não é sinônimo de satisfação sexual e muitas chegam a afirmar que não precisam ter orgasmo para se satisfazer sexualmente. Enquanto que para os homens o orgasmo é supervalorizado como manifestação do apreço sexual, do desejo sexual e do desempenho sexual.
É importante lembrar que o médico ginecologista pode ajudar a mulher em suas dúvidas e recomendar tratamentos que possam ser realizados ou opções disponíveis para avaliações por parte de outros especialistas.

Fonte: http://www.gineco.com.br/problemas-sexuais-femininos/incapacidade-obter-orgasmo-feminino.html